Arquitetura: uma das profissões mais antigas da humanidade
Uma das profissões mais antigas da humanidade, a arquitetura foi se
modificando ao longo da história e se adequando, sempre, ao seu tempo,
não deixando de ser atual. Tanto que o mercado para esse profissional
sempre existiu com diversas oportunidades e áreas para se atuar. Uma
profissão com tanta história e importância, não poderia deixar de
encantar quem a escolhe e quem apenas a admira. “Como arquiteto, eu
acabo realizando coisas que para mim são muito prazerosas e ainda tem
uma dinâmica comercial, que hoje em dia está deixando de ser um produto
elitizado para ser um produto de necessidade para a melhoria de vida. E
isso é muito prazeroso”, diz o coordenador do curso de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Silvio Stefanini Sant’Anna.
Segundo o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Mackenzie, no Brasil, já existia a construção mais primitiva dos índios, mas a arquitetura veio mesmo com os portugueses interferindo no processo construtivo já existente, mas ainda muito precário. “A profissão do arquiteto está muito ligada a esta vida coletiva, onde as pessoas se aglomeravam nos encontros de tráfegos de comércio, e estabeleciam as suas residências, construindo as cidades. Aqui no Brasil, a colonização portuguesa acabou assumindo a responsabilidade de implantar essas questões mais projetuais de planejamento”, explica ele.
Marcus Lima, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi, explica ainda que a formação de arquiteto no Brasil começou paralelamente a de engenheiro, no começo do século XIX: “em São Paulo foi mais calcada como uma dissidência da engenharia e no Rio de Janeiro como uma dissidência das Belas Artes. O Rio, naturalmente, por ser capital federal tinha uma carga histórica mais pesada, então a arquitetura de lá surgiu com as belas artes. Existe esta diferença que no fim se tornou marcante”.
Hoje, um arquiteto pode atuar em diversas áreas, que vão desde o amplo projeto urbano de uma cidade, da implantação regional de uma cidade, até o designer de uma peça, objeto. “A arquitetura é um campo vastíssimo, em que o relacionamento facilita muito. O profissional começa fazendo a casa do parente, se o cliente gosta vai aumentando o embrião de trabalho e ele acaba tendo o seu próprio escritório. Além, claro, de permitir a atuação em paisagismo, desenho industrial, comunicação visual, entre outros”, explica Marcus.
Com tantas áreas de atuação, o mercado de trabalho acaba sendo muito amplo. Silvio Sant’Anna conta que o Brasil e a cidade de São Paulo são lugares em que tudo se aceita ainda e que as pessoas buscam melhorias e atividades para o que precisa ser feito. Segundo o coordenador da Mackenzie, na Europa, por exemplo, o mercado é mais restrito já que as pessoas estão mais preocupadas em trabalhar no restauro e recuperação de coisas já feitas e consagradas.
Em contrapartida, Marcus Lima afirma que essa a área de restauro e preservação está sendo muito valorizada hoje em dia em nosso país e já existe bastante gente fazendo isso. “Vejo esta área como um ponto muito forte para o profissional de arquitetura, já que as prefeituras do interior estão começando a dar valor para ela”.
Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, saber desenhar não é a característica essencial para esse profissional, já que essa é uma técnica ensinada no curso. Sensibilidade e ser antenado são as características fundamentais para um arquiteto, segundo os coordenadores da Mackenzie e da Anhembi Morumbi. Para Marcus, este profissional precisa ser curioso e interessado em aprender para conseguir ir longe e observar tudo de uma diferenciada, assim com ter uma boa formação cultural, para conseguir atuar de forma atualizada e moderna. Silvio acrescenta ainda a importância de ser perceptivo, para conseguir prever situações futuras e colocar isso em seu projeto.
Mas. o que uma pessoa que está começando um curso de arquitetura neste ano ou que está entrando no mercado de trabalho pode esperar desta profissão? Silvio Sant’Anna acredita que este seja um momento peculiar de transformação, em que a informática e a eletrônica estão mudando a vida do arquiteto e das pessoas como um todo, o que exige que este profissional esteja atento a essas modificações. “As qualidades de desenho que você produzia para apresentar uma ideia de projeto estão sendo substituídas por meios eletrônicos, de maquetes eletrônicas. Essa é uma tendência que o mercado vai apresentar. E as instituições de educação vão ter de se preparar para fazer essas intervenções e mudanças”.
Marcus, por sua vez crê que arquitetura é uma área que sempre existirá uma demanda sobre sua intervenção, já que é fundamental e este profissional pode atuar de uma forma muito ampla na sociedade. “A formação é muito legal, acho que deveria haver uma síntese e ser um curso básico geral, porque os aspectos sociais, culturais são muito importantes”, explica o coordenador, “para mim, ser arquiteto é algo mágico. Você desenhar alguma coisa e depois vê-la materializada em três dimensões é maravilhoso, muito interessante”.
Segundo o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Mackenzie, no Brasil, já existia a construção mais primitiva dos índios, mas a arquitetura veio mesmo com os portugueses interferindo no processo construtivo já existente, mas ainda muito precário. “A profissão do arquiteto está muito ligada a esta vida coletiva, onde as pessoas se aglomeravam nos encontros de tráfegos de comércio, e estabeleciam as suas residências, construindo as cidades. Aqui no Brasil, a colonização portuguesa acabou assumindo a responsabilidade de implantar essas questões mais projetuais de planejamento”, explica ele.
Marcus Lima, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi, explica ainda que a formação de arquiteto no Brasil começou paralelamente a de engenheiro, no começo do século XIX: “em São Paulo foi mais calcada como uma dissidência da engenharia e no Rio de Janeiro como uma dissidência das Belas Artes. O Rio, naturalmente, por ser capital federal tinha uma carga histórica mais pesada, então a arquitetura de lá surgiu com as belas artes. Existe esta diferença que no fim se tornou marcante”.
Hoje, um arquiteto pode atuar em diversas áreas, que vão desde o amplo projeto urbano de uma cidade, da implantação regional de uma cidade, até o designer de uma peça, objeto. “A arquitetura é um campo vastíssimo, em que o relacionamento facilita muito. O profissional começa fazendo a casa do parente, se o cliente gosta vai aumentando o embrião de trabalho e ele acaba tendo o seu próprio escritório. Além, claro, de permitir a atuação em paisagismo, desenho industrial, comunicação visual, entre outros”, explica Marcus.
Com tantas áreas de atuação, o mercado de trabalho acaba sendo muito amplo. Silvio Sant’Anna conta que o Brasil e a cidade de São Paulo são lugares em que tudo se aceita ainda e que as pessoas buscam melhorias e atividades para o que precisa ser feito. Segundo o coordenador da Mackenzie, na Europa, por exemplo, o mercado é mais restrito já que as pessoas estão mais preocupadas em trabalhar no restauro e recuperação de coisas já feitas e consagradas.
Em contrapartida, Marcus Lima afirma que essa a área de restauro e preservação está sendo muito valorizada hoje em dia em nosso país e já existe bastante gente fazendo isso. “Vejo esta área como um ponto muito forte para o profissional de arquitetura, já que as prefeituras do interior estão começando a dar valor para ela”.
Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, saber desenhar não é a característica essencial para esse profissional, já que essa é uma técnica ensinada no curso. Sensibilidade e ser antenado são as características fundamentais para um arquiteto, segundo os coordenadores da Mackenzie e da Anhembi Morumbi. Para Marcus, este profissional precisa ser curioso e interessado em aprender para conseguir ir longe e observar tudo de uma diferenciada, assim com ter uma boa formação cultural, para conseguir atuar de forma atualizada e moderna. Silvio acrescenta ainda a importância de ser perceptivo, para conseguir prever situações futuras e colocar isso em seu projeto.
Mas. o que uma pessoa que está começando um curso de arquitetura neste ano ou que está entrando no mercado de trabalho pode esperar desta profissão? Silvio Sant’Anna acredita que este seja um momento peculiar de transformação, em que a informática e a eletrônica estão mudando a vida do arquiteto e das pessoas como um todo, o que exige que este profissional esteja atento a essas modificações. “As qualidades de desenho que você produzia para apresentar uma ideia de projeto estão sendo substituídas por meios eletrônicos, de maquetes eletrônicas. Essa é uma tendência que o mercado vai apresentar. E as instituições de educação vão ter de se preparar para fazer essas intervenções e mudanças”.
Marcus, por sua vez crê que arquitetura é uma área que sempre existirá uma demanda sobre sua intervenção, já que é fundamental e este profissional pode atuar de uma forma muito ampla na sociedade. “A formação é muito legal, acho que deveria haver uma síntese e ser um curso básico geral, porque os aspectos sociais, culturais são muito importantes”, explica o coordenador, “para mim, ser arquiteto é algo mágico. Você desenhar alguma coisa e depois vê-la materializada em três dimensões é maravilhoso, muito interessante”.
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