COMO SURGIU A MUSICA
A música surgiu quando o homem descobriu que, batendo um objeto no outro, ele produzia sons e que isso não era simplesmente, um tanto de barulhos. A música teve várias funções no decorrer da história, como para louvar os deuses, exaltar autoridades, lutar, etc. e foi sistematizada como conhecemos hoje, na Grécia, porém, foi Guido D'Arezzo, monge italiano, quem colocou os nomes das notas musicais como conhecemos hoje - já que os gregos utilizavam as letras do alfabeto, de A (lá) à G (sol), utilizando o Hino a São João, em latim.
Posteriormente, o Ut foi substituído pelo Dó, pelo fato do Ut ser considerado muito difícil para cantar.
Atualmente, a música está presente no dia-a-dia de todas as pessoas que ouvem, mas nem todos que a ouvem, sabem o que é música. Para saber o que é música, é preciso primeiro ter conhecimento do que é som, e, som, nada mais é do que a vibração produzida nos corpos elásticos e essas vibrações podem ser:
- regalares: aquelas que possuem altura definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que ali foi produzida uma nota musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas variações com sustenidos e bemóis;
- irregulares: as vibrações irregulares são todos aqueles barulhos que ouvimos no dia-a-dia, que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um instrumento de percussão (menos marimba e xilofone, que produzem sons regulares) ou barulhos do dia-a-dia, que compõem a paisagem sonora, como a sirene de uma ambulância, o som das britadeiras de operários, o som de marretas, o som da buzina dos carros, o som dos aviões e outros inúmeros sons, na qual não podemos distinguir a altura.
Bom, agora que sabemos o que é som? O que vem a ser Música? Segundo MED (1996, p. 11), "Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo." Com isso, podemos ter uma boa idéia do que vem a ser música, falando sobre suas principais partes, sem, porém, citar os seus nomes: harmonia (sons simultâneos, ou seja, aqueles que são tocados ao mesmo tempo), melodia (sons sucessivos, ou seja, aqueles que são tocados um após o outro) e ritmo (o andamento, velocidade da música).
O objetivo do ensino de música na educação básica, não é de se formar músicos, mas sim de formar bons ouvintes, que tenham noções daquilo que forma a música (harmonia, melodia e ritmo), bem como as suas propriedades que são:
- Altura - através dela podemos identificar se um som é grave (grosso) ou agudo (fino);
- Intensidade através dela podemos perceber a força com que o som foi produzido, ou seja, o volume do som, que muitos chamam erroneamente de altura;
- Timbre - através dele podemos identificar os instrumentos que compõem a música;
- Duração - através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na música, podendo identificar compassos ou andamentos.
A música sempre esteve muito ligada à poesia, antes enquanto era executada, eram recitadas poesias, com o tempo elas passaram a se unir, sendo a música a parte instrumental/vocal e a poesia, a letra da música em si.
Agora, por que estudar música? Segundo SCHAFFER (1991), o ensino da música ajuda a criança na coordenação do ritmo do corpo, como o andar, caminhar, correr, saltitar, balançar, podendo sincronizar-se bolas que pulam com as ondas do mar; galopes de cavalos e outros ritmos da natureza.
O trabalho com o canto envolve a voz, que por sua vez cuida da respiração. Ao se produzir sons com objetos, inventando uma linguagem própria, dirigindo a educação no rumo da experiência e da descoberta.
Para se ter uma boa noção de tudo isso é importante que o estudante seja treinado auditivamente, pois, treinando o seu ouvido, conseguirá identificar as propriedades do som, que segundo JEANDOT (1990) é chamada de escuta crítica, ou seja, a pessoa não apenas ouvirá a música, mas sim, identificará os elementos que a compõem.
Como aprender tudo isso? Assim, como em tudo na vida, para se aprender música e necessário muito treino, seja para entendê-la ou para se tocar ou cantar bem. Para que a pessoa aprenda música, existem várias formas e métodos, um deles, que é muito utilizado na educação básica, é o método da utilização de jogos e brincadeiras, que funciona muito bem, principalmente com as crianças, e que pode ser adaptado para jovens e adultos, através das associações, por exemplo, para se identificar um intervalo musical, podemos utilizar trechos de alguma música conhecida, preferencialmente o início de alguma música. Com as crianças podemos utilizar cantigas de roda, criar com elas escritas musicais alternativas, etc., fazendo com que elas tenham uma noção rítmica, harmônica e melódica do que estão realizando.
Outra coisa importante para aprender música, é ouvir bastante e imitar os sons que são ouvidos, adquirindo influências de alguns artistas, para com o tempo, poderem criar a sua própria identidade musical. No canto, por exemplo, para se adquirir afinação, é preciso treinar bastante a respiração (ela deve ser igual a de um bebê, diafragmática), além de se imitar as notas musicais, para afinar a voz e ter hábitos saudáveis de alimentação.
Além disso, é importante se aprender música, para avaliar aquilo que se ouve, independentemente do gosto, saber analisá-las sobre um ponto de vista técnico, mesmo que mínimo, podendo analisar criticamente uma obra musical, analisando todos os elementos nela presentes.
Uma atividade que pode integrar música e artes plásticas é a criação de instrumentos musicais com objetos considerados como lixo, que vão trabalhar com a criatividade dos alunos, obtendo sonoridades diferenciadas e estilos diversificados, além de desenvolver o consciente dos alunos quanto à preservação do meio ambiente.A música surgiu quando o homem descobriu que, batendo um objeto no outro, ele produzia sons e que isso não era simplesmente, um tanto de barulhos. A música teve várias funções no decorrer da história, como para louvar os deuses, exaltar autoridades, lutar, etc. e foi sistematizada como conhecemos hoje, na Grécia, porém, foi Guido D'Arezzo, monge italiano, quem colocou os nomes das notas musicais como conhecemos hoje - já que os gregos utilizavam as letras do alfabeto, de A (lá) à G (sol), utilizando o Hino a São João, em latim.
Posteriormente, o Ut foi substituído pelo Dó, pelo fato do Ut ser considerado muito difícil para cantar.
Atualmente, a música está presente no dia-a-dia de todas as pessoas que ouvem, mas nem todos que a ouvem, sabem o que é música. Para saber o que é música, é preciso primeiro ter conhecimento do que é som, e, som, nada mais é do que a vibração produzida nos corpos elásticos e essas vibrações podem ser:
- regalares: aquelas que possuem altura definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que ali foi produzida uma nota musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas variações com sustenidos e bemóis;
- irregulares: as vibrações irregulares são todos aqueles barulhos que ouvimos no dia-a-dia, que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um instrumento de percussão (menos marimba e xilofone, que produzem sons regulares) ou barulhos do dia-a-dia, que compõem a paisagem sonora, como a sirene de uma ambulância, o som das britadeiras de operários, o som de marretas, o som da buzina dos carros, o som dos aviões e outros inúmeros sons, na qual não podemos distinguir a altura.
Bom, agora que sabemos o que é som? O que vem a ser Música? Segundo MED (1996, p. 11), "Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo." Com isso, podemos ter uma boa idéia do que vem a ser música, falando sobre suas principais partes, sem, porém, citar os seus nomes: harmonia (sons simultâneos, ou seja, aqueles que são tocados ao mesmo tempo), melodia (sons sucessivos, ou seja, aqueles que são tocados um após o outro) e ritmo (o andamento, velocidade da música).
O objetivo do ensino de música na educação básica, não é de se formar músicos, mas sim de formar bons ouvintes, que tenham noções daquilo que forma a música (harmonia, melodia e ritmo), bem como as suas propriedades que são:
- Altura - através dela podemos identificar se um som é grave (grosso) ou agudo (fino);
- Intensidade através dela podemos perceber a força com que o som foi produzido, ou seja, o volume do som, que muitos chamam erroneamente de altura;
- Timbre - através dele podemos identificar os instrumentos que compõem a música;
- Duração - através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na música, podendo identificar compassos ou andamentos.
A música sempre esteve muito ligada à poesia, antes enquanto era executada, eram recitadas poesias, com o tempo elas passaram a se unir, sendo a música a parte instrumental/vocal e a poesia, a letra da música em si.
Agora, por que estudar música? Segundo SCHAFFER (1991), o ensino da música ajuda a criança na coordenação do ritmo do corpo, como o andar, caminhar, correr, saltitar, balançar, podendo sincronizar-se bolas que pulam com as ondas do mar; galopes de cavalos e outros ritmos da natureza.
O trabalho com o canto envolve a voz, que por sua vez cuida da respiração. Ao se produzir sons com objetos, inventando uma linguagem própria, dirigindo a educação no rumo da experiência e da descoberta.
Para se ter uma boa noção de tudo isso é importante que o estudante seja treinado auditivamente, pois, treinando o seu ouvido, conseguirá identificar as propriedades do som, que segundo JEANDOT (1990) é chamada de escuta crítica, ou seja, a pessoa não apenas ouvirá a música, mas sim, identificará os elementos que a compõem.
Como aprender tudo isso? Assim, como em tudo na vida, para se aprender música e necessário muito treino, seja para entendê-la ou para se tocar ou cantar bem. Para que a pessoa aprenda música, existem várias formas e métodos, um deles, que é muito utilizado na educação básica, é o método da utilização de jogos e brincadeiras, que funciona muito bem, principalmente com as crianças, e que pode ser adaptado para jovens e adultos, através das associações, por exemplo, para se identificar um intervalo musical, podemos utilizar trechos de alguma música conhecida, preferencialmente o início de alguma música. Com as crianças podemos utilizar cantigas de roda, criar com elas escritas musicais alternativas, etc., fazendo com que elas tenham uma noção rítmica, harmônica e melódica do que estão realizando.
Outra coisa importante para aprender música, é ouvir bastante e imitar os sons que são ouvidos, adquirindo influências de alguns artistas, para com o tempo, poderem criar a sua própria identidade musical. No canto, por exemplo, para se adquirir afinação, é preciso treinar bastante a respiração (ela deve ser igual a de um bebê, diafragmática), além de se imitar as notas musicais, para afinar a voz e ter hábitos saudáveis de alimentação.
Além disso, é importante se aprender música, para avaliar aquilo que se ouve, independentemente do gosto, saber analisá-las sobre um ponto de vista técnico, mesmo que mínimo, podendo analisar criticamente uma obra musical, analisando todos os elementos nela presentes.
Uma atividade que pode integrar música e artes plásticas é a criação de instrumentos musicais com objetos considerados como lixo, que vão trabalhar com a criatividade dos alunos, obtendo sonoridades diferenciadas e estilos diversificados, além de desenvolver o consciente dos alunos quanto à preservação do meio ambiente. Por: João Bezerra da Silva Júnior
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